sexta-feira, 27 de julho de 2012

VENHA AJUDAR A LUTA EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA

Demolição do IASERJ - A importância da saúde pública

Uso da força policial por Cabral e demolição serão debatidos, nesta sexta (27/07), no pátio do Iaserj, por entidades da sociedade civil



Nesta sexta-feira (27/07), a partir das 18 horas, no pátio do Hospital do Iaserj (Cruz Vermelha), será realizado debate sobre “A importância da saúde pública, o sucateamento do setor, uso de força policial e a ameaça de demolição do Iaserj”. Estarão presentes parlamentares, representantes da sociedade civil, servidores da saúde federal, estadual e municipal e dirigentes de sindicatos e associações de classe, como Sindsprev/RJ, Sindicato dos Médicos, Sepe, Sindjustiça e Sindicato dos Fazendários. Um dos objetivos é reforçar a vigília em defesa do Hospital. Na sexta (27/07) a vigília completará 57 dias de atividade.
Foram convidados, ainda, representantes do Ministério Público Federal e Estadual, da Defensoria Pública da União (DPU), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e do Grupo ‘Tortura Nunca Mais’. O debate está sendo organizado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe). O Hospital do Iaserj fica na Rua Henrique Valadares 107. A unidade está sendo desativada pelo governo Sérgio Cabral Filho para ser implodida. O objetivo é construir, na área, um centro de pesquisas oncológicas do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O custo da obra está orçado, inicialmente, em cerca de R$ 500 milhões. A polícia federal está investigando a transação. A demolição deixará sem assistência 100 mil pessoas cadastradas no Hospital do Iaserj, que atende a cerca de 9 mil pacientes/mês e tem capacidade para 415 leitos.
Força policial e truculência na remoção de pacientes
Outro tema em debate será a retirada forçada de pacientes internados, inclusive em CTI, na noite de 14 para 15 deste mês, com apoio da Tropa de Choque. Os pacientes foram acordados e levados para ambulâncias sem que o direito de decidirem sobre seus destinos fosse preservado. Médicos do Iaserj que os assistiam também não foram consultados para liberá-los, como exige o Código de Ética Médica. Equipamentos também foram levados pela secretaria estadual de saúde sem o cumprimento das normas legais.
Se o projeto do novo Inca for levado a cabo, o Iaserj será o terceiro hospital a ser desativado pelo governo Sergio Cabral Filho. O primeiro foi o Hospital Anchieta e, depois, o Instituto de Infectologia São Sebastião. Com o governo do estado, a saúde do Rio de Janeiro foi sucateada ao extremo.
(SINDSPREV)

NÃO À DEMOLIÇÃO DO IASERJ

NÃO À DEMOLIÇÃO DO IASERJ !
Ato dia 27/07- às 18h- na av. Henrique Valadares 107 -  Praça da Cruz Vermelha

GRANDE VIRADA DA JUSTIÇA SOCIAL

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR

SALVE VIDAS!


NOSSAS MENINAS ESPECIAIS


No IASERJ viviam, há 8 anos, Rosa Barcelos Rosa, de 56 anos, portadora de Síndrome de Down, e Andreia Paixão, de 38, que sofre de paralisia cerebral. De pacientes abandonadas, sem vínculos sociais, transformaram-se em mascotes daquela comunidade. A remoção delas para o Hospital Eduardo Rabello, no longínquo bairro de Campo Grande, na zona Oeste, comoveu e revoltou todos, de porteiro ao pessoal da CTI.
Antônia Maria dos Santos, técnica de enfermagem que os funcionários consideram a mãe das duas internas, não conteve as lágrimas e as críticas ao comentar a remoção de suas ‘filhas’. Sem ter assistido a transferência das ocupantes dos leitos 9 e 10 da enfermaria 53, ‘Tuninha’, como a enfermeira é chamada pelas pacientes, misturou indignação, tristeza, saudade, e medo ao falar das ‘meninas’:
“Sou casada, mas nunca tive filhos. Encontrei nelas o amor filial e sabia que elas gostavam de mim como a uma mãe. Ao longo dos anos em que viveram aqui, nós demos roupas, móveis, tudo. É inadmissível saber que foram arrancadas daqui no meio da madrugada, carregadas em lençol. É muita truculência e desrespeito ao paciente. Nem uma maca foram capazes de lhes fornecer”, protestou. “Fico imaginando o rostinho delas quando chegarem ao novo hospital, com pessoas diferentes, outro ambiente. Ficarão amedrontadas, perdidas”.
A enfermeira Márcia Silveira, no Iaserj desde 1990, lembrou da entrada delas, em 1994. Triste, ela teme uma ‘provável regressão’ nos avanços cognitivos e motores apresentados pelas duas ao longo da internação no Iaserj.
“Elas chegaram aqui se alimentando na mamadeira, pouco falavam. São pessoas que carregam traumas antigos, de abandono familiar, agressão. Encontraram aqui abrigo, amor, que as fez melhorar. Já se alimentavam sozinhas, faziam festas, retribuíam ao carinho recebido. Tenho medo que elas possam piorar, e até mesmo morrer”.
( REPRODUÇÃO DO JB)

A remoção delas comoveu e revoltou todos os funcionários do IASERJ

Posso falar da Andréa (portadora de paralisia cerebral residente do IASERJ) quando chegou era uma paciente sem expressão facial, ficou hospedada no Serviço de CTBM FACIAL - 2º andar - prédio anexo ao Pavilhão Cirúrgico, sendo sempre cuidada pelo seu Anjo da Guarda chamada Enfermeira Antônia...No início foi difícil pois poucos ajudavam na manutenção (fraldão, sabonete e outros itens) delas (a outra companheira dela faleceu na última mudança de local - feita pelo Estado). Andréa hoje sorri...como nas fotos...reconhece quem está falando sem ver a pessoa simplesmente ouvindo sua voz...
DIZEM QUE O AMOR É COMO O VENTO...NÃO PODEMOS VÊ-LO...MAS PODEMOS SENTÍ-LO...
SEGUE ENTÃO PARA VOCÊS O MEU SOPRO DE AMOR...
EM BREVE ESTAREMOS JUNTOS NOVAMENTE...
POIS DEUS É NOSSO PAI.
Luiz Carlos Zóffoli
 

terça-feira, 10 de julho de 2012

PREZADO(ª)S AMIGO(ª)S


Conto com suas presenças, e/ou, peço sua atenção e ajuda na divulgação do evento abaixo:

O cantor e compositor ROBERTO SERRÃO e o Grupo Cara da Gente, fazem a festa e convidam amigos, para prestar homenagem à Drª. MARILÉA ORMOND, na próxima QUINTA-FEIRA - 12/07, na sua tradicional roda de samba de raiz e chorinho, dando continuidade ao seu Projeto TERAPIA POPULAR; no repertório, clássicos dos gêneros, as inéditas do seu CD solo - CARA DA GENTE, além de músicas da sua autoria gravadas por: Alcione, Martinho da Vila, Leci Brandão, Jorge Aragão, Elza Soares, João Nogueira, Grupo Fundo de Quintal, entre outros.

MARILEA ORMOND Conhecida como a Guerreira da Saúde”, a presidente do Sindicato dos Funcionários do IASERJ (Afiaserj), recebe a nossa homenagem, em reconhecimento à sua luta em defesa da entidade, e, pela melhoria das condições de trabalho no serviço público.

O Grupo Cara da Gente será formado pelos músicos: AMENDOIM SP - Cavaquinho; MARCIO RICARDO -Violão 7 Cordas; BUZUNGA- Percussão; ZÉ CARLOS - Percussão.
Local: CENTRO CULTURAL MEMÓRIAS DO RIO
Endereço: Avenida Gomes Freire, 289 - Lapa (esquina da Rua do Senado, com estacionamento ao lado)
Dia/Horário: QUINTA-FEIRA 12/0720h - (NOVO HORÁRIO)
Couvert: R$12,00
Informações/Reservas: (21) 2221-5441/8730-5443
Grato, saúde e um carinhoso abraço.


Roberto Serrão: (21) 9331-9501

domingo, 8 de julho de 2012

MARILEA ORMOND - VEREADORA PDT 12.114


Servidora Pública da Saúde atuante 45 anos na Presidência da AFIASERJ Associação dos Funcionários e Amigos do IASERJ. Diretora do SINDSERJ Sindicato dos Servidores do Poder Executivo. Advogada, Assistente Social, Pós Graduada no Magistério Superior do Direito. Especializada em Educação Pré Escolar, Relações Humanas, Serviço Social em Organizações Empresariais, Psicologia da Criança, Direito da Família, Terapia Familiar.

O IASERJ VIVE E CONTINUARÁ VIVENDO


MUSPE DIA 04/07 - LARGO DO MACHADO - PALÁCIO GUANABARA

terça-feira, 3 de julho de 2012

ATO DOS SERVIDORES DO ESTADO


EM DEFESA DO IASERJ

NÃO A DEMOLIÇÃO DO IASERJ



MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA A DEMOLIÇÃO DO IASERJ



Os médicos reunidos em assembleia convocada pelo CREMERJ, SINMED e outras entidades representativas da categoria, no último dia 19/06/2012 no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, após tomarem ciência dos fatos recentes envolvendo o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ), vêm a público manifestar seu repúdio aos médicos Sérgio Côrtes (Secretário Estadual de Saúde), Luiz Antonio Santini (Diretor do INCA), Jorge Ronaldo Moll (ex Presidente interino do IASERJ), Alexandre Padilha e José Gomes Temporão (atual e ex Ministros da Saúde), autoridades estas envolvidas na idealização e execução do processo de cessão dos prédios do Hospital Central do IASERJ para sua demolição e construção de um Centro de Pesquisas do INCA. Tal repúdio se deve por entenderem os médicos do Rio de Janeiro que este ato é irresponsável com a saúde pública, pois não faltam áreas disponíveis da União para a construção do Centro de Pesquisas do INCA e é insano querer destruir um Hospital, ignorando-se o fato científico elementar de que o melhor tratamento para o câncer é sua prevenção, e o fechamento de hospitais e ambulatórios só faz retardar o diagnóstico e tratamento precoces.

O Hospital Central do IASERJ, com cerca de 34.000 metros quadrados de área construída, está em funcionamento, produzindo mensalmente, em média, 8.000 consultas médicas / procedimentos ambulatoriais, 1.000 atendimentos odontológicos, 1.300 atendimentos de fisioterapia, 1.500 exames de imagem (RX, Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada), 30.000 exames laboratoriais, 1.500 atendimentos no SPA / Emergência, 70 internações (SPA, CTI adultos e Clínica Médica) e ainda aloja enfermarias, ambulatório e emergência do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS), igualmente em fase de extinção. O Hospital Central do IASERJ, que está com seu Pavilhão Cirúrgico desativado desde 2007, tem um potencial para aproximadamente 400 leitos que poderiam ser distribuídos entre leitos clínicos de retaguarda para as emergências públicas, leitos para CTI, leitos para cirurgias de média complexidade e ainda leitos de infectologia, possibilitando a coexistência do IASERJ e do IEISS no mesmo espaço, mantendo assim os atendimentos de qualidade e a formação de profissionais que sempre marcaram a história destes dois Institutos.

Cabe ressaltar que o IASERJ é referência médica natural para o atendimento a cerca de 1.800.000 pessoas (entre servidores públicos estaduais e seus dependes), além de aproximadamente 100.000 pacientes do SUS cadastrados no Hospital Central e que fazem uso dos seus serviços.

CREMERJ, SINMED, médicos do Rio de Janeiro.